Cada um destes OLHARes é distinto e único. Esta exposição cria a oportunidade de ter lado a lado OLHARes de diferentes fotógrafos, imagens capturadas em épocas distintas, mas que nos permitem estabelecer relações entre os seus olhares e encontrar as cumplicidades dos muito que OLHAM atentamente e intencionalmente para esta obra de arquitetura e para as gentes que a habitam.

A Malagueira enquanto sujeito revela-se na sua riqueza, na beleza, e também nas suas fragilidades e feiuras. Esta riqueza provém da singularidade do processo da sua construção e da genialidade do seu autor – Álvaro Siza. As formas puras, brancas, reveladas no contraste com os céus alentejanos são belas. Mas o percurso frágil da construção da Malagueira é visível nas feridas que não saram, no que ainda falta fazer, no ainda inacabado.”

Exposiçao colectiva de Fotografia de Arquitectura