Architizer Award winner in the Architecture + Photography category 2016
Arcaid Images “Architectural Photographer of the Year 2015”
Plataforma Arquitetura Photography Prize “Obra del Año 2015 – Project of the year 2015”
Destaques
LOOP DESIGN AWARDS Fernando Guerra
BOOK EDITION three days in Biarritz
FG EDITION Bags & Camera straps
FG+SG BOOK EDITIONS Livros de imagem
FINE ART PRINTS Limited ditions
FERNANDO GUERRA MoMa New York
Notícias
Entrevista a Fernando Guerra por Sofia Pires
“Chama-se Fernando Guerra e o estado do tempo tira-o do sério. Não é indiferente às condições meteorológicas porque precisa de luz para trabalhar “na memória dos objetos e das coisas”. É um arquiteto que “fugiu” para o universo da fotografia, agora é fotógrafo mas põe as imagens a “falar” de arquitetura. Fernando Guerra orgulha-se dos quase 1500 trabalhos que encara como parte da sua vida e experiência pessoais. Vamos conhecer um pouco do fotógrafo que há mais de 10 anos ajuda a contar a história da arquitetura contemporânea portuguesa e cujo trabalho faz jus ao reconhecimento internacional…”
ARQ & Design – Imagina-se a fazer outra coisa?
FG – Não de todo, ter um escritório todos os dias diferente, não tem preço, nem se troca…
Estoril-Sol Residence
por Gonçalo Byrne
“O projecto surgiu-me, desde logo, como muito complexo. Inserido na boca do Vale da Ribeira da Castelhana, que é um local muito curioso, porque gera um microclima. A relação do mar com o vale era o grande desafio, mesmo numa perspectiva histórica. Na segunda metade do século XIX, a Casa de Palmela comprou aqueles terrenos, com cerca de um quilómetro de profundidade. Aí se mandou construir uma casa, um palácio muito interessante sob o ponto de vista arquitectónico, desenhado por um arquitecto inglês da escola de William Morris. A partir daquela casa, pegam no terreno por ali acima e dão origem ao Parque Palmela, uma unidade de grande riqueza natural, perpendicular à costa, que subsiste até à chegada do caminho-de-ferro. É este que vem cortar a relação entre o palácio e o Vale. Esta ruptura é reforçada mais tarde com a avenida Marginal, já no tempo do Estado Novo. A relação entre o mar e a Falésia foi progressivamente cortada, a clivagem aumentada.
Devido ao processo galopante de urbanização, o Parque vai ficando confinado ao vale. É neste contexto que surge o Hotel Estoril-Sol, um edifício historicamente com algum interesse, mas com grandes problemas de implantação, por causa da sua relação com a Falésia. No fundo, acabou por criar uma espécie de tampão compacto visual. A minha questão era como gerir aquela área sem criar um tampão. Perguntei-me: o que acontece quando eu tirar o Hotel? A comparação é semelhante à extracção de um dente. O cenário é atemorizador. Fica a Falésia em desequilíbrio, completamente betonada.
O nosso projecto passou por duas condições fundamentais. A primeira pode descrever-se deste modo: tratar a cicatriz, dar uma inclinação mais suave à Falésia, girando-a para o Vale. Ao mesmo tempo replantar toda esta frente de verde, duplicando a frente de coberto vegetal para o mar.
A segunda questão: trabalhar o conjunto do Estoril-Sol Residence como uma espécie de grande escultura urbana à escala da topografia do vale. É um todo edificado que assume claramente a diferença entre a cota do mar e a cota alta do Vale, e que é modelado com movimento e aberturas suficientemente grandes para se interpenetrarem com aquela superfície verde do Parque, que se pode ver desde Cascais, desde o mar, como aumenta. Procurei terminar com a ideia de tampão, de torre. Regenerando o tecido da Falésia, o projecto tem quase mais uma dimensão paisagística, geográfica, que arquitectural. Dialogar com esta grande unidade entre a Falésia, o Vale e a Natureza, articulando-a como uma Escultura frente ao mar foi o desafio que encarei.
No contexto da minha obra trata-se de um projecto apaixonante, com o factor aliciante de se inserir no contexto urbano de Cascais, com toda a sua riqueza histórica e patrimonial, no âmbito de uma linha costeira de grande projecção internacional. Um desafio ao qual não resisti.”
Estoril-Sol por Daniel Carrapa in a barriga de um arquitecto
“A reocupação dos terrenos do Hotel Estoril-Sol por um novo complexo de uso maioritariamente residencial com chancela do estúdio de Gonçalo Byrne revelou-se um processo controverso e difícil, balançando entre a responsabilidade ética da intervenção, as possibilidades abertas pela transformação daquele território e também o choque com a memória pública do lugar e o seu contexto envolvente.
Se o espaço urbano é tantas vezes lugar de conflitos onde se estabelecem tensões diversas, do desejo de uma paisagem construída participada ao respeito pela legitimidade da iniciativa particular, entre o trabalho de autor e as expectativas dos cidadãos sobre o espaço que rodeia a sua vida diária, estaremos neste caso perante um projecto que terá representado um conflito também para o seu mentor. Pressentimo-lo das próprias palavras de Gonçalo Byrne, no pudor sobre a decisão difícil de demolição, nos constrangimentos tipológicos pré-definidos, nas condicionantes morfológicas.
Fazer arquitectura com dimensão urbana é negociar, tantas vezes, relações entre interesses divergentes, entre a conexão e a segregação, a privacidade e a vida comunitária. Trata-se de um exercício carente de uma visão urbana, crítica, sobre a refundação da intensidade funcional de um território onde se busca permitir diversidade sem pôr em causa a individualidade. Sobre isto, talvez valesse a pena reflectir quanto à atitude de Byrne perante processos complexos, desafiando-se a si e aos outros para além do discurso facilitista de uma estética reconhecível ou um cunho pessoal.
O novo Estoril-Sol revela-se enquanto edifício que não se baseia em qualquer tradição, na vivência implementada, mas numa possibilidade de futuro, de nova experiência do lugar. Estamos naturalmente perante uma encarnação de dimensão económica imobiliária, um landmark em contraste com o contexto, enfatizando a sua importância visual na paisagem enquanto ponto de referência. Pese embora o novo projecto estabelecer uma redução de um terço da área construída estamos perante um híbrido compacto de dimensão infraestrutural, uma figura dominante sobre a paisagem. Trata-se de um objecto que se propõe mais como sistema construtivo do que enquanto edifício individual, marcado pela porosidade dos vazamentos entre torres e consolas balançadas. Uma peça assumidamente escultural, marginal a formulações de tipologia pré-definidas. Harmoniosa ou discordante, é uma arquitectura que rejeita as limitações de estilo ou a representação de arquétipos, sugerindo afinal uma modernidade crítica e reguladora da urbanidade e do território que a envolve.
Só o tempo dirá o modo como este edifício mal-amado de um dos mais respeitados arquitectos portugueses se irá consolidar na memória popular. E no entanto ensaia-se já uma utilização pública da envolvente, uma apropriação do lugar enquanto espaço de encontro e de passagem, relacionando o vale posterior, o passeio público e a frente marítima, em sinergia com o tráfego pedonal intenso e diário. De resto, este novo híbrido parece estender-se pacientemente, observando a passagem do tempo à espera de se tornar aceite enquanto parte da paisagem.”
Estoril-Sol by Daniel Carrapa in a barriga de um arquitecto
“The implementation of this residential hybrid designed by Gonçalo Byrne proved to be a controversial and difficult process. Located by the sea in a site previously occupied by the Hotel Estoril-Sol, an icon of 1960’s Portuguese modernism, the new project raised concerns of intervention ethics regarding the transformation of the territory and the confrontation with the public memory of the place.
Urban space is often a stage for all kinds of conflict and tension, from the desire to promote a participated built environment to the respect for private initiative, between a sense of authorship and the expectations of the public towards the landscape that they inhabit. And here we recognise a project that represented a conflict for its own architect, as we can sense from Byrne’s concerns regarding the demolition of the previous building and the many urban and typological constraints that were pre-imposed to his design.
To propose an architecture of urban dimension is to negotiate, so often, contradictory interests and relationships, of connection and segregation, privacy and public life. Such endeavour calls for a driving urban critical vision, establishing diversity and functional intensity and still exercise its own sense of individuality. And maybe we should learn from the solemn attitude of Gonçalo Byrne who challenges us beyond the easy approach of a recognisable personal aesthetics.
The new Estoril-Sol is a building that defies tradition to propose new possibilities, a renewed experience of place. It’s a distinctive landmark that emphasizes its visual importance and sense of hierarchy. This is a compact hybrid of infrastructural nature and dimension, a dominant figure over the landscape. Harmonious or contrasting, this is an architecture that denies limitations of style or the representation or archetypes to suggest a critical sense of modernity.”
Dono de obra
Estoril-Sol, Investimentos hoteleiros, S.A.
Localização
Portugal
Datas
2004
INÍCIO E CONCLUSÃO DA EMPREITADA
Março 2007 a Agosto 2010
ÁREA DE CONSTRUÇÃO
28.800m2 acima do solo
26.000 m2 abaixo do solo
PROJECTO DE ARQUITECTURA
Gonçalo Byrne Arquitectos, Lda. – Arqt. Gonçalo Byrne
COORDENAÇÃO DO PROJECTO
Rolf Heinemann
2004-2005 ESTUDO PRÉVIO
coordenação:
Rolf Heinemann
colaboradores:
Angela Sabatelli
André Rodrigues
Eduardo Marvão
Gaia Patti
Marco Buinhas
2005-2006 PROJECTO BASE
coordenação:
Rolf Heinemann
colaboradores:
Angela Sabatelli
André Rodrigues
Eduardo Marvão
Gaia Patti
Marco Buinhas
2006-2007 PROJECTO DE EXECUÇÃO
coordenação:
Rolf Heinemann
colaboradores:
Ana Conceição
Carla Vieira
Catarina Viegas de Sousa
Jaime Vilalta y Nogueira
Joana Moraes Sarmento
Joana Varela Almeida Correia
Jone Moragues Olabarria
Kattalin Aurtenetxe
Leonor RaposoMiguel Lira Fernandes
Nuno Birne
Nuno Fideles
Nuno Marques
Patrícia Chorão Ramalho
Patrícia Caldeira
Pedro Soares
Rita Mendes da Graça
Rodrigo Germano
Telmo Cruz
Sandra Furtado
Sara Godinho
Sofia Torres Perreira
Susana Villares López
2007-2010 ASSISTÊNCIA TÉCNICA
coordenação:
Rolf Heinemann
colaboradores:
Ana Martins
Gilta Koch
Hugo Monica
Mário Freire
Tiago Girão
2004-2006 MODELOS TRIDIMENSIONAIS – MAQUETAS
coordenação:
João Pedro Bicho
colaboradores:
Mónica Mendonça
Nuno Pimenta
Roberto Sampaio
2010 ELEMENTOS PARA PUBLICAÇÃO
coordenação:
Rita Mendes da Graça
colaboradores:
Inês Nunes
Tiago Girão
MEDIÇÕES E ORÇAMENTO
Porfírio Ferreira
PROJECTO DE ARQUITECTURA PAISAGISTICA
GAP – GABINETE DE ARQUITECTURA PAISAGISTA
Francisco Caldeira Cabral
Elsa Matos Severino
PROJECTO DE ESPECIALIDADES
AFACONSULT – Porto
COORDENAÇÃO DO PROJECTO
Engº Rui Furtado
Engº Filipe Arteiro
Engª Joana Neves Silva
PROJECTO DE FUNDAÇÕES E ESTRUTURAS
AFACONSULT
Eng. Rui Furtado
Engº Tiago Alves
PROJECTO DE INSTALAÇÕES E INFRAESTRUTURAS HIDRÁULICAS
AFACONSULT
Eng. Paulo Silva
PROJECTO DE INSTALAÇÕES E INFRAESTRUTURAS DE GÁS
AFACONSULT
Eng. Paulo Silva
PROJECTO DE INSTALAÇÕES E INFRAESTRUTURAS ELÉCTRICAS
AFACONSULT
Eng. Raul Serafim
PROJECTO LUMINOTÉCNICO
AFACONSULT
Eng. Raul Serafim
PROJECTO DE INSTALAÇÕES MECÂNICAS
AFACONSULT
Eng. Isabel Sarmento
PROJECTO DE ARRUAMENTOS
AFACONSULT
Eng. João Burmester
PROJECTO DE ACÚSTICA
AFACONSULT
Eng. Joana Neves da Silva
PROJECTO DE GEOTECNIA
AFACONSULT
Eng. Filipe Afonso
PROJECTO DE PROJECTO DE DEMOLIÇÕES DO HOTEL ESTORIL-SOL
AFACONSULT
Eng. Tiago Alves
EMPREITEIRO
SOMAGUE – Engenharia
EDIFER – Construções
FISCALIZAÇÃO
ENGEXPOR – Consultores de Engenharia S.A.
AIRES MATEUS | House for elderly people in Alcácer do Sal
ALCÁCER DO SAL
por Aires Mateus Arquitectos
O projecto parte de uma leitura cuidadosa da vida de um tipo muito específico de comunidade, uma espécie de micro-sociedade com as suas próprias regras.
Este é um programa, a meio caminho entre um hotel e um hospital que trata de entender e reinterpretar o binómio social e privado, respondendo por um lado à vida em comunidade e por outro à vida solitária.
O projecto está desenhado a partir das relações estabelecidas nesta sociedade: núcleos independentes somam-se a um conjunto de expressão clara.
A mobilidade reduzida dos que viverão no edifício, obriga a tomar cada movimento como uma experiência diversa e emocional.
O edifício assume-se como um muro que surge naturalmente da topografia do terreno, limita e define um espaço aberto organizando todo o lote.
ALCÁCER DO SAL
by Aires Mateus Arquitectos
“The project is based on a attentive reading of the life of a very specific kind of community, a sort of a micro-society with its own rules.
It is a program, somewhere in between a hotel and a hospital, that seeks to comprehend and reinterpret the combination social/private, answering to the needs of a social life, and at the same time of solitude.
Independents unities aggregate into a unique body, whose design is expressive and clear.
The reduct mobility of those who will live in the building suggests that any displacement should be an emotive and variable experience.
The distance between the independent units is measured and drawn to turn the idea of path into life, and its time into form.
The building, designed path, is a wall that naturally rises from the topography: it limits and defines the open space, organizing the entire plot.”
Name of the project
Houses for eldery people in Alcácer do Sal
Location
Alcácer do Sal, Portugal
Date of project
2006-2007
Date of construction
2008-2010
Authors: Francisco Aires Mateus, Manuel Aires Mateus
Collaborators: Giacomo Brenna, Paola Marini, Anna Bacchetta, Miguel Pereira
Client: Santa Casa da Misericordia de Alcácer do Sal
Engineer: Engitarget, lda
Constructor: Ramos Catarino, Sa
Landscape architecture: ABAP Luis Alçada Batista
Footprint area: 1560 m2 / Floor gross area: 3640 m2
O últimas reportagens está ainda mais próximo, presente agora na rede social facebook disponibiliza diariamente e em primeira mão novos conteúdos, que incluem o acesso constante a publicações on-line e revistas com fotografias de Fernando Guerra, últimos destaques, reportagens completas e exclusivas, uma lista base com todas as reportagens e o UR daily que diariamente exibe uma nova fotografia que representa uma reportagem diferente no ultimasreportagens.com
Últimas reportagens is now on Facebook with daily and firsthand updates that include continuous access to online publications with Fernando Guerra photographs, latest highlights, complete and exclusive articles, a basic list of all pieces, and the UR daily which posts a new photograph from a different article on ultimasreportagens.com.
ANTIGONO by Antonio Mazzoni with libretto by Pietro Metastasio and costumes by José António Tenente
ANTIGONO (1755)
Ópera em três actos de Antonio Mazzoni com libreto de Pietro Metastasio
“Uma ópera sem memória? Foi de esplendor efémero a estreia de Antigono em 1755. Nesse Outono fatídico de Lisboa, a produção em cena era das mais luxuosas da época e contava com um elenco de prestígio internacional: um dos castrati era Gaetano Guadagni (o eleito de Handel para cantar no Messias e o primeiro Orfeu na ópera de Gluck). O Divino Sospiro quer resgatar esse esplendor e dar-lhe a vida que ficou perdida nas ruínas do grande terramoto.
A malograda Casa da Ópera do Paço da Ribeira, inaugurada em Março de 1755, foi provavelmente a única que assistiu à interpretação da ópera Antigono, em cena aquando da destruição daquele espaço com o terramoto de 1 de Novembro. O libreto, da autoria de Pietro Metastasio e um dos preferidos pelos compositores da época, conta os “estranhos desastres” que sucedem a Antígono, rei da Macedónia, desde que se junta a Berenice, princesa do Egito. A partitura de Mazzoni, que regressa agora à vida com o Divino Sospiro, sofreu um trabalho de edição crítica da responsabilidade de Nicholas McNair.”
Divino Sospiro
Enrico Onofri direção musical
Carlos Pimenta direção cénica
António Jorge Gonçalves desenho digital em tempo real
José António Tenente figurinos
Nuno Meira desenho de luz
Rui Madeira programação multimédia
Nicholas Mcnair reconstrução da partitura, edição crítica
Michael Spyres Antigono
Geraldine Mcgreevy Berenice
Pamela Lucciarini Demetrio
Martín Oro Alessandro
Ana Quintans Ismene
Maria Hinojosa Montenegro Clearco
Co-produção CCB / Divino Sospiro
ANTIGONO (1755)
Opera seria in 3 acts by Antonio Mazzoni with libretto by Pietro Metastasio
“An opera without memory? The debut of Antigono in 1755 had an ephemeral splendour.
In that fateful Autumn in Lisbon, the production was one of the most luxurious of the season and had a cast of international prestige: Gaetano Guadagni was one of the castrati (the chosen one to sing in Handel’s Messiah and the first Orpheus in Gluck’s opera). The Divino Sospiro wants to rescue that splendour and give it the life that was lost in the ruins of the earthquake.
The ill-fated Opera House of the Paço da Ribeira, inaugurated in March 1755, was probably the only place to see the interpretation of Antigono, staged when the earthquake took place in November 1. The libretto, written by Pietro Metastasio and considered by the composers of the time as the favorite one, tells the “strange disasters” that happen to Antigono, king of Macedonia, since he joins Berenice, Princess of Egypt. The score of Mazzoni, which now becomes to life with Divino Sospiro, had a work of critical edition by Nicholas McNair.”
Divino Sospiro
Enrico Onofri Musical direction
Carlos Pimenta scenic direction
António Jorge Gonçalves real-time digital drawing
José António Tenente costumes
Nuno Meira lighting design
Rui Madeira multimedia programation
Nicholas Mcnair score reconstruction and critical edition
Michael Apyres Antigono
Geraldine Mcgreevy Berenice
Pamela Lucciarini Demetrio
Martín Oro Alessandro
Ana Quintans Ismene
Maria Hinojosa Montenegro Clearco
Co-production CCB / Divino Sospiro
Figurinos: José António Tenente
Mimesis Museum | Álvaro Siza
December issue 2010
Text by Marco Mulazzani / Casabella
“Finally, Alvaro Siza went to Korea, when the construction of the museum had almost been completed. The photographs by Fernando Guerra show him, as we would expect to see him, intent on drawing – or, if you prefer, on storing up other memories, certainly to be “forgotten” when the time comes to start a new project. Perhaps, had the Kublai Khan met him, he would have spoken to him with words similar to those addressed to Marco Polo: «It seems to me that you recognize cities better in the atlas than by visiting them in persona. We’d like to imagine an answer given by the Portuguese architect, not so different from the one supplied by the Venetian: ((Traveling, one notices that the differences tend to fade: every city starts to resemble all the others, places seem to swap form, order and distances, a formless dust invades the continents. Your atlas stores the differences, intact: that assortment of qualities that are like the letters of the names. The same qualities of the atlas of Kublai Khan, perhaps, can be seen in the “atlas” of Siza – from which, until each form has found its architecture, new works of architecture will continue to be born.”
more about Minesis Museum
casabella web site
Últimas reportagens
recent work by Fernando Guerra
A mais completa biblioteca online de imagens da arquitectura contemporânea portuguesa.
Últimos projectos nacionais.
Obras de referência internacionais.
Artigos especiais.
Publicações.
Visite-nos regularmente para novas imagens.
Últimas Collins dictionary
1. last 2. latest, most recent; Latest is the superlative of late. adj You use latest to describe something that is the most recent thing of its kind. 3 adj You can use latest to describe something that is very new and modern and is better than older things of a similar kind.